PPGCCOM divulga dados de pesquisa em rede

A mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM – Ufam), Suzan Monteverde, participou da mesa-redonda: “Jovens brasileiros e o consumo midiático em tempo de convergência: Resultados finais”, ocorrida no último dia do Intercom Norte 2015, que apresentou dados de pesquisa homônima desenvolvida pelos componentes da mesa.  A mestranda estava representando o seu orientador, professor Dr. Gilson Monteiro, que participa da pesquisa, também compondo a mesa estava a professora Dra Maria Ataíde Malcher, da Universidade Federal do Pará, o professor Dr. Sandro Colferai, da Universidade Federal de Rondônia, e o professor Dr. Vilso Santi, da Universidade Federal de Roraima.


Apesar da pesquisa ter sido realizada em todo território nacional, na ocasião apenas os estados  Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia Roraima e Tocantins tiveram os dados apresentados por cada professor coordenador das universidades envolvidas. Vale ressaltar que a pesquisa mapeou todo do Brasil e a comunicação e o compartilhamento de informações entre pesquisadores era feito através da internet. Este tipo de pesquisa  está sendo chamado de pesquisa em rede.


Os pesquisadores relataram a experiência que obtiveram ao mapear o consumo dos meios de comunicação, a pesquisa deu ênfase nas plataformas digitais com o objetivo de fazer um levantamento quantitativo das práticas, fluxos e rituais de jovens entre 18 a 24 anos na internet.

Os professores também discutiram as estratégias metodológicas utilizadas para a apuração das informações. Por se tratar de uma pesquisa majoritariamente quantitativa, a metodologia usada foi considerada um tanto conservadora, porém essencial para este tipo de abordagem. Para o levantamento de dados foi utilizado um questionário com perguntas sobre o uso das redes sociais, dispositivos móveis e aplicativos.


As dificuldades encontradas para a realização da pesquisa ficaram por conta dos problemas de comunicação em algumas regiões do Brasil por causa da falta de qualidade da internet. Outra dificuldade foi achar um parâmetro que colocassem os jovens de todos estados num mesmo nível. Por exemplo, inicialmente a pesquisa seria realizada com jovens de baixa renda que recebiam de 1 a 3 salários mínimos, porém o jovem da região norte que possui essa renda não é considerado pobre.

O levantamento descobriu que a Amazônia é uma ótima opção para empresários que queiram investir em smartphone, redes sociais e afins. Também percebeu-se que os meios de comunicação que os jovens menos sentem falta são: rádio, jornal impresso. A pesquisa ainda criou a possibilidade de criar uma visão crítica da realidade brasileira sobre os usos e costumes do jovem na internet, e regionalmente tirou da Amazônia o sentimento de isolamento e distanciamento do restanto do Brasil.
 
Os demais resultados e a pesquisa completa pode ser encontrada no site: www.redebrasilconectado.com.br